Coronel polaco avisa: A força da defesa deve aumentar urgentemente!
O Coronel Michael H. Popielas discute a situação de segurança na Europa e o aumento militar da Polónia em Dresden.

Coronel polaco avisa: A força da defesa deve aumentar urgentemente!
Recentemente ocorreu um evento em Dresden que foi tudo menos tranquilo. O Coronel Michael H. Popielas, comandante do Comando do Estado da Saxônia, discutiu a atual situação da política de segurança na Alemanha e na Europa. Ele enfatizou que a missão central da Bundeswehr continua sendo a defesa nacional e da aliança. Esta chamada surgiu no âmbito de uma reunião de liderança destinada a representantes dos comandos distritais e de ligação distrital. A situação, especialmente tendo em conta a ameaça percebida de tensões geopolíticas, não deixa os olhos secos.
Um convidado particularmente interessante foi o Coronel Edward Chyła, comandante da 16ª Brigada das Forças de Defesa Territorial de Wrocław. Ele relatou de forma impressionante as abordagens da Polónia para lidar com os desafios da política de segurança que surgiram do conflito na Ucrânia. É claro que a Polónia enfrenta tarefas importantes - o primeiro-ministro Donald Tusk anunciou que um aumento abrangente de tropas está no horizonte. O objectivo é aumentar o número de homens treinados anualmente de 40.000 para impressionantes 100.000, a fim de atingir uma força de defesa total de 500.000 soldados.
Os planos e desafios da Polónia
O que está por trás desses projetos ambiciosos? A situação de segurança na Europa mudou significativamente desde a transformação pró-democrática da Polónia em 1989. Em particular, a adesão à NATO em 1999 e a adesão à UE em 2004 são consideradas pontos de viragem. Contudo, as políticas revisionistas da Rússia e a guerra contra a Ucrânia lançaram a política de segurança polaca sob uma nova luz. A Polónia não só se considera um apoiante da independência da Ucrânia, mas também tomou medidas concretas para expandir as suas próprias capacidades de defesa.
As últimas estatísticas comprovam a determinação da Polónia no domínio militar: no ano passado, o exército polaco tinha 216.000 membros activos. Estas são compostas por 140 mil militares profissionais e quase 40 mil membros das Forças de Defesa Territorial. Uma componente notável da estratégia da Polónia é a criação de um “exército de reservistas” – um conceito poderoso para responder com flexibilidade às ameaças. Isto torna-se ainda mais claro quando se sabe que o Sejm já aprovou uma lei para a defesa da pátria, que pretende aumentar drasticamente o número de tropas dentro de alguns anos.
Política mundial e estabilidade regional
No contexto internacional, a Polónia desempenha um papel crucial no apoio à Ucrânia. Com mais de 9,5 milhões de refugiados ucranianos a chegar à Polónia desde o início de 2022 e um aumento significativo no comércio polaco-ucraniano após o início da agressão russa, a Polónia também se vê como um guardião da estabilidade regional. Foram aprovados mais de 44 pacotes de ajuda militar à Ucrânia e será interessante ver como a arquitectura de segurança na Europa continua a desenvolver-se.
Neste contexto, o Coronel Popielas explica que o lado alemão demonstra grande interesse na formação de reservistas polacos, que se baseia no Exército da Pátria Polaco na Segunda Guerra Mundial. O que está a tornar-se claro é que a cooperação entre a Alemanha e a Polónia pode ser uma chave para estabilizar e melhorar a situação de segurança na região.
Em última análise, permanece a questão de saber que medidas adicionais devem ser tomadas para responder à actual situação de segurança. A pressão para agir cresce incansavelmente e a Alemanha e a Polónia enfrentam o desafio de elevar as suas forças armadas e a cooperação a um novo nível. O dia 1 de janeiro de 2025, quando a Polónia assumirá a Presidência do Conselho da UE, poderá ser um momento seminal para o desenvolvimento da política de segurança.
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